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Em um futuro paralelo

Postado em terça-feira, 27 de maio de 2008

Este é um relato verídico do meu passado. Como o blog se passa em um momento em que não trabalho ainda, recomenda-se a interpretação de forma diferenciada dos demais textos.

Dentro dos últimos 3 meses, aconteceram os detalhes que eu pensava não fazer a diferença, mas que agora vejo que o fizeram. A primeira diferença foi ter constatado a presença de uma menina que lembrou muito minha prima, uma prima que não conversava muito comigo, mas que tinha lá seus motivos, seu jeito meigo e particular de ser. No meu antigo trabalho, sempre a via passar do outro lado da calçada, e sempre que a olhava, vinha na mente a pessoa de minha prima, que eu não via muito, pois ela mora distante de mim. Depois, (pode ser mais um motivo) reparei que a mãe de determinados amigos andava sempre com uma outra garota cuja principal característica (para mim) era o uso do cabelo encaracolado solto, sabe aquela pessoa que tem um cabelo diferente, bonito e bem preto ou negro como preferem alguns??? Pois é, ela tem um cabelo assim, o qual usa-o em maior parte solto, e acredito este ser o motivo pelo qual tenho sempre lembrado dela na minha mente (poucas pessoas que eu conheço usam um cabelo parecido, e ela não faz chapinha...).Tenho que dizer que neste serviço eu criei um hábito de viver diferente ao de costume, e foi por isto que minha vida mudou muito em alguns aspectos, dentre eles o mais visível: Consigo fazer amigos bem rápidos, mas toda ação tem sua reação... Depois algumas coisas em casa mudaram alguns costumes, algumas situações, alguns modos de vida... Enfim, estes e mais alguns foram os detalhes que eu normalmente não prestaria atenção, mas que por algum motivo eu estou descrevendo-os.


Nos dias que sucedem a data acima, ocorreu de eu ter ido a um show com um amigo e descobrir que as duas meninas que citei anteriormente eram e são amigas, e que meu amigo conhecia uma delas, ai tornei-me amigos de ambas. Será que este ato é o de atrair para mim mesmo a coisa desejada, quando pensava nelas?

Voltando no ano de 2007, quando eu me preparava para concluir o terceiro grau, deparei-me com uma situação meio estranha, em minha mente vinha a ideia de que morando em um cidade pequena como a minha, não teria sequer chance de fazer alguma coisa de grande valor (este é o pensamento que só agora desprezo, mesmo vindo de minha própria mente, tudo o que se faz tem seu valor e importância), tudo o que vinha em minha mente era o mesmo pensamento de cada cidadão com quem eu falava a respeito, fazer a faculdade local, depois vagar a vida inteira em busca do sucesso profissional. Na escola, certa vez, foram chamados alguns alunos para conversar com a diretora do colégio, e eu, estava tranquilo, sabendo já meu fim, até que no segundo mês antes de acabar as aulas, descobri que as conversas serviram para ingressar os alunos em um curso da RedeTV, é, a emissora de televisão... Estava ai minha chance de poder fazer alguma ligada ao conhecimento público, mas não deu, fiquei indignado com a direção da escola que argumentou ser um curso para pessoas carentes, o que eu comprovei que era mentira. Ai, alguns meses depois, um amigo (que por sinal tem algum grau de parentesco com a menina de cabelo encaracolado citado anteriormente) conseguiu uma bolsa para estudar na Academia Brasileira de Artes (ABRA), e o pensamento que me vinha na cabeça é de que ele sofria um pouco tendo que ir até o centro de SP para fazer o tal curso, mas foi até descobrir que esta academia reconhecida nacionalmente como um excelente lugar para aprender, ficava no município vizinho, foi então que percebi mais uma vez que minha mente está errada sobre o conceito de que cidade pequena é ruim, na verdade quem é ruim sou eu que não procuro as coisas...

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