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O que cada coisa representa ou significa

Postado em sábado, 11 de maio de 2013

Não me acho na idade de oferecer concelhos a ninguém, nem mesmo o de concretizar opiniões sobre algo que possivelmente vai além das minhas experiências de vida. Acho que viver e aprender com ela é o processo natural pra nos fazer opinar sobre algo e claro, poder repassar isso a terceiros.


Ainda assim, talvez pelos poucos livros que tenho lido até aqui, eu saiba dialogar um pouco mais e quem sabe eu também saiba como confundir a mente de algumas pessoas. Nem preciso dizer que para acreditar em um jovem basta ser outro jovem, então passei a conversar com uma amiga do fundão, a Magna. O nome lá no começo de nossa amizade sempre me pareceu um pouco relacionado com o desenho Pokémon, e posso dizer que ela evoluiu (como faz o Pokémon) mas para melhor ao longo do tempo que a conheço. Hoje ela escreveu parte de uma música de RAP em seu caderno. Não gosto de ouvir rap então não sei das letras, mas para a minha sorte, desde o ano passado a panelinha do fundão na lateral da sala (menos nobre) é fornada por pessoas do rap e grafiteiros, e o mais legal, são ‘gente boa’. Aprendi com eles que o rap é mais do que uma batida, um som agudo, mas se bem selecionado torna-se um valioso instrumento cultural. Na verdade, como todos os trabalhos de vários gêneros, o rap é mais um dos que tem pessoas que se dedicam pelo trabalho e outros oportunistas. Enfim, descobri que há uma história bem legal sobre alguns cantores e algumas músicas, diferente do Funk que não há uma história da música, mas há uma história de músicas e agora com a cultura do Funk carioca, há também do que se lembrar sobre cantores e suas letras.


Não comecei a ouvir rap por ler o que ela escreveu no caderno, mas desejei ouvir a música toda para entender a letra, até porque o sentido das palavras que ela escrevera talvez sem querer, me chamou a atenção. Acho que foi daí que surgiu uma nova Magna, agora mais calma, menos bagunceira e uma Magna que queria conversar, disposta a mais me ouvir e dizer seus medos. Passei as três ultimas aulas me dividindo entre as lições e as histórias dela.
"É uma pena a gente não poder comer livros" - A menina que roubava livros
Hoje, depois de chegar em casa e refletir um pouco descobri que não é necessário ter um moderno celular ou aparelho tecnológico em mãos se você não da nenhum tipo de importância à ele. Creio que pelo olhar e forma de conversar da Magna, consegui ganhar uma notável importância em sua vida e foi meio sem querer, ou como dizem alguns, foi ‘sorte’.

Gosto mesmo é de Rock, sei admirar o MPB principalmente quando é cantado ao vivo e gosto de subgêneros que nem sei listar sem olhar na ‘colinha de papel’, e não precisei ouvir rap pra estreitar meu laço de amizade com uma pessoa que já era amiga, mas uma amiga afastada.

Qual o significado que você atribui as coisas que acontece com você? Já parou pra pensar?

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